
Jan, que sofre de doença degenerativa que a deixou paralisada do pescoço para baixo, consegue pegar objeto | Foto: Divulgação
Para obterem tal resultado, implantes cerebrais foram usados na paciente diagnosticada com degeneração espinocerebelar e que foi aos poucos perdendo o controle de seu corpo, até não conseguir mais mover seus braços e pernas.
Dois implantes cerebrais
Com os implantes — dois sensores cada um, de 4mm x 4 mm no córtex do cérebro —, Jan conseguiu controlar o braço robótico e o resultado foi avaliado pelos especialistas como “uma conquista extraordinária”.
Depois de duas semanas, eles começaram uma espécie de fase de treinamento de estimulação para que ela pudesse operar a prótese e conseguisse um bom domínio da sua mão biônica. Logo no segundo dia de treinamento, Jan foi capaz de controlar o braço e ao longo de 14 semanas foi aperfeiçoando essa habilidade. O tratamento ainda está em fase experimental, mas os cientistas já pensam em uma próxima etapa: querem que a prótese tenha alguma resposta sensorial, como ao calor ou ao frio.